sábado, 31 de março de 2018

SEXTA


SEXTA
Jackson Valoni – Angra dos Reis/RJ

Nove da manhã. (Marcos 15:25)

Um homem capaz de controlar o vento; ressuscitar mortos; alimentar multidões; curar doenças, sem solução aparente, instantaneamente; surge erguido pendurado numa estrutura de madeira.

Ele está seminu. Suas costas estão esfoladas porque foi torturado há poucas horas, com chicotes elaborados para arrancar partes da pele e músculos da vítima. Alguns soldados perfuraram suas mãos e pés com um pedaço enorme de ferro, para fixá-lo sobre a madeira irregular. Cena brutal.

Na cabeça daquele homem fizeram o desfavor de criar uma coroa feita com objetos pontudos. Aqueles esporões fincaram a testa daquele rapaz que não se aguentava em pé. A fraqueza dele não era ocasionada apenas por causa da tortura que havia recebido, mas o desfalecimento dele também surgia porque teve que carregar sua própria sepultura, feita de madeira, na qual agora está suspenso.

Naquela estrutura de madeira, aquele homem mantinha a cabeça inclinada para frente, como uma tentativa inútil de não se machucar com as pontas que perfuravam seu crânio. Pouco acima da sua cabeça escreveram o motivo da sua acusação: “Rei dos Judeus”.

Os romanos, que sentenciavam aquele homem, pretendiam humilhar os próprios judeus, que foram curados e acreditavam naquele que prometera livrar Israel de todo o tipo de opressão. O Rei dos judeus estava morrendo.

Meio-dia. (Marcos 15:33)

Aquela vítima, que na semana anterior havia sido recebida com festa quando chegou à cidade que agora o matava, causa comoção em um pequeno grupo de pessoas, sua mãe é uma delas, que o acompanhava desde as primeiras horas daquela cena de justiça popular.

Os céus, nesse momento, parecem mostrar seu pranto. Tudo escurece.

Não há como explicar. É como se o próprio sol perdesse sua razão de ser. Como se a fonte de toda luz esmorecesse com aquele homem, que um dia se autodenominou "luz do mundo". João 8:12

Três da tarde. (Marcos 15:34)

A escuridão cessou. O sofrimento daquele homem entra no nível de desespero. Ele grita pelo Pai dele, diz que foi abandonado. Ele ainda diz que sente sede, e como se não fosse suficiente o castigo que Ele sofria, deram vinagre pra Ele beber.

Ele não resiste mais e diz com a voz firme: “Está consumado!”.

Jesus morreu.

Ao seu lado direito, um ladrão. Ao seu lado esquerdo, outro ladrão. Jesus foi morto como o ladrão mais perigoso, com a tortura mais humilhante, com o incentivo daqueles a quem um dia Ele levou amor.

Prestes a morrer, ainda salvou um dos ladrões que nele reconheceu o Filho de Deus enviado para salvar toda a humanidade.

Ele morreu para resgatar pessoas para a vida. Morreu para resgatar aquele ladrão. Morreu porque ama você.

"Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu." Isaías 53:5

Jesus é nossa Páscoa. Ao terceiro dia Ele ressuscitou. Ele passou pela morte para mostrar que pode nos dar a vida eterna. Jesus é o libertador do mundo e quer nos guiar para um lugar onde não haverá sofrimento.

Fique com Jesus, chame por Ele. Eu sei que há um lugar especial pra mim e minha família, preparado por Ele. Que Deus possa abençoar você. Lembre-se de Jesus e de Seu sacrifício para lhe salvar.

Feliz Páscoa!



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