segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CÉU - PARTE I


CÉU - PARTE I
Eduardo Dudu Santos – Rio de Janeiro - RJ
“E vi um novo céu, e uma nova terra.” Apocalipse 21:1
Guerras, fome, desastres naturais, epidemias, crises, genocídios, terrorismo, ressurgimento de Estados nacionalistas, violência urbana, corrupção, inflação elevada, desemprego, escândalos religiosos, desesperança. Esse é um resumo bastante econômico em características do que vemos no mundo hoje em dia, seja pela TV, seja nas redes sociais, seja presencialmente. Talvez nem todas as características representem o seu ou o meu dia a dia, mas uma parte delas já se tornou tão frequente que, às vezes, nem nos espantamos ao notar seus estragos.
Nesse contexto, fica bastante complicado falar de um lugar melhor chamado “Céu”. Parece nada mais nada menos do que uma projeção fictícia de uma situação idealizada e inalcançável, um ideal infantil, uma piada de mau gosto, parece apenas uma forma de manter acesa a chama da esperança a fim de que continuemos a viver nossa vida enquanto o tempo nos permitir.

O mundo, e tudo o que ele contém, vai de mal a pior, até mais rápido do que costumávamos observar antigamente; e, sem querer dar uma de pessimista, diria que a velocidade de declínio não parece que vai se manter, muito menos ser reduzida. Tempos atrás, acreditava-se que muitos dos efeitos causados pelo homem, como, por exemplo, os naturais, poderiam ser revertidos. Hoje, há quem já acredite que, se não sairmos da Terra em até 100 anos, a história da humanidade encontrará o seu fim. 1
Acrescidos a esses problemas mais gerais, temos os nossas questões individuais: a sobrevivência no mercado de trabalho, a convivência social, os bombardeios das mídias, as carências que a sociedade nos impõe. E, mais uma vez, todas as coisas convergem para focarmos nos assuntos deste mundo e tornar a ideia do Céu menos tangível, mais distante, mais rarefeita!
A princípio, preciso lhe dizer (ou lembrar) e me lembrar também de que o Céu é real. Talvez tudo o que foi mencionado antes cobre uma explicação muito mais complexa e extensa do que a que eu pretendo dar, mas a questão é que, ser grande ou pequena, simplória ou rebuscada, comprovada ou não, não torna essa conclusão mais ou menos verídica. E sabe o porquê de eu acreditar? Ele me prometeu, assim como prometeu a você: “Vou preparar-vos lugar.” (João 14:2). E eu acredito, porque “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19).


Outra verdade é que esse céu foi preparado pra você e pra mim, especialmente! Se me permitir, gostaria de refletir sobre o tema com você... Topa o convite? Espero que sim; aguardo você na próxima segunda-feira, no próximo texto.

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Referências:

1-    'Vamos precisar deixar a Terra em 100 anos', diz Stephen Hawking. O Globo. Disponível em: < https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/vamos-precisar-deixar-terra-em-100-anos-diz-stephen-hawking-21288410>. Acessado em: 09/10/2017.


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