sábado, 7 de janeiro de 2017

EM FEVEREIRO A GENTE VOLTA COM TEXTOS INÉDITOS E OUTRAS NOVIDADES!!
Até lá, continue com a gente,
refletindo sobre coisas que podem mudar o rumo da sua vida em 2017.

Por Jackson Valoni

Quando eu ia pra casa da minha avó, na Rua Murundu, em Padre Miguel, meu pai colocava uns discos de vinil na rádio-vitrola e acelerava a velocidade da música pra a gente ficar dançando. Eu gostava demais quando ele colocava o disco da trilha sonora do Batman, que o Prince canta.

Cresci mais um pouco e minha percepção musical foi se desenvolvendo. Comecei a prestar atenção no solo de guitarra do Van Halen no disco do Michael Jackson. Eu ficava fingindo que tocava aquele “riff” de “Beat It”, enquanto ouvia aquele som no apartamento em que eu morava, lá na Rua Limites, em Realengo. 

Cresci um pouco mais e conheci “Red Hot Chili Peppers”. Uma vizinha de lá de casa, na época que eu morava num pequeno bairro em Angra dos Reis, colocava o CD “Californication” altão. Às vezes, a gente tinha que dividir o território sonoro com aquela banda, que viria a ser a minha favorita durante a adolescência, nos cultos que minha família faz no pôr-do-sol de sexta-feira.

Do outro lado da calçada da igreja que eu frequento tem uma série de lojas. O dono de uma delas tem o costume de ligar o rádio de seu carro, nos sábados pela manhã, e aumentar o volume dos autofalantes que ficam dispostos no porta-malas do veículo, aberto. Como há cultos lá na igreja durante a festa particular daquele animado empreendedor, aquele som invade toda a solenidade das nossas liturgias. Na maioria das vezes, algum membro da congregação tem que ir até a loja do rapaz para pedir que ele aprecie o forrozão com moderação, ou, pelo menos, com moderação até o nosso culto acabar. 

Quanta disposição algumas pessoas tem para adaptar sua vida aos costumes de seus artistas favoritos! Alguns fãs cravam na pele algo que faça referência aos seus ídolos e exploram o Google, incansavelmente, em busca de informações sobre aqueles que veneram. 


As palavras de São Francisco de Assis são irretocáveis quando ele diz: "Pregue o evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras.". 

Fãs anseiam pelos seus artistas preferidos, decoram a letra de suas músicas, mudam o guarda-roupa por eles. Por vezes, gerações são afetadas pelas influências provocadas pelo estilo musical e estético que um gênero musical provoca. Uma cultura só pode ser fortalecida quando a sociedade adere aos novos hábitos. Se as pessoas usam blusa xadrez hoje, ou é por causa da cultura do sertanejo/”country” - ainda mais consolidado, no Brasil, com o sertanejo universitário - ou por conta do movimento “grunge”, do finalzinho dos anos 80.

Por que ainda existem cristãos resistentes em divulgar aquilo que professam crer? Será que eles pensam que Deus é tão distante assim de nós?


Até a pobre qualidade de muitas músicas consegue atingir grande público - com rimas cafonas e melodias repetidas. Não haveria semelhante impacto com Deus, cuja qualidade prevalece sobre todo aspecto, se os Seus filhos, entusiasmadamente, apresentassem tão precioso louvor ao mundo?

"O meu coração está firme, ó Deus, bem firme; eu cantarei hinos em teu louvor. Acorde, meu coração! Minha harpa e minha lira, acordem! Eu acordarei o sol. Ó Senhor Deus, eu te darei graças no meio das nações; eu te louvarei entre os povos." Salmo 108:1-3

Siga seus princípios, tenha um alvo e fique com a certeza de que não está sozinho. 

"Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..." Romanos 1:16


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Estaremos de volta com novidades e textos inéditos a partir do dia 1º de fevereiro/2017, quando começaremos o Ano III da história do "Então Serve". Enquanto isso, aproveite o mês de janeiro para (re)ler alguns posts de 2016. Não esqueça de curtir nossa fanpage no Facebook -www.facebook.com/entaoserve. Siga o blog no Google+ -google.com/+EntaoServe

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