sábado, 12 de setembro de 2015

VIDA

VIDA
(Por Jackson Valoni)

Nunca havia estado antes num cemitério no intuito de me despedir de um ente querido. Na verdade, nunca o quis fazê-lo.

Há um ano, no dia 11/09/2014, minha avó faleceu. Minha família é de origem cristã e temos a esperança de rever Dona Aleide quando Jesus retornar. Eu vi o choro do meu pai durante o velório dela. Ele era um filho apaixonado pela mãe. Aliás, eu chamava minha avó de mãe. Minha mãe está descansando como sempre quis, ficará dormindo sem ninguém para interrompê-la, até que Jesus volte. (Se dependesse dela, ficaria o dia inteiro dormindo).

Gosto da promessa que está escrita em Isaías 58:13, 14. Em dias de angústia, nada melhor do que o conforto de Deus. O deleite divino é como um abraço! Há certos dias em que não precisamos ouvir nada; basta um abraço apertado. Deus nos dá paz, Ele nos promete, e esse foi o meu maior conforto durante aquele momento de dor. "É que a gente sofre tanto com tudo que se desfaz...", mas essa paz me alcançou!

Todo o capítulo 15 de I Coríntios é fantástico. É superinteressante saber como minha avó virá à vida novamente quando Jesus vier de encontro a ela (e ao meu também! Amém!). É um ótimo conforto pra quem sente o peso da morte de alguém.

Não sei quem lerá o que escrevi. Mas o meu desejo é que você não perca mais tempo para aceitar que só Jesus pode curar sua dor e que sem Ele não conseguimos fazer nada. João 15:5

Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá.". João:11:25

Um comentário:

  1. Seu texto me emocionou, Jackson... Sei do que vc está falando.
    No dia 13/set/2012 eu perdi minha tia amada... Minha segunda mãe.
    Um ano depois eu estava lendo uma crônica que falava exatamente o que eu sentia...: "Durante esse primeiro ano sem você, aprendi que chorar pode conviver com outras atividades, que não é ação excludente: é possível, por exemplo, chorar e lavar louça, chorar e fazer ioga, chorar e escrever, chorar e arrumar a cama, chorar e guardar as roupas que foram largadas sobre a cadeira na noite anterior, chorar e passear com os cachorros, chorar e fazer supermercado, chorar e arrumar novas flores pela casa. E eu que achava que quando a gente chorava tinha que interromper qualquer outra atividade. Bobagem."
    Hoje eu ainda choro de saudades, porque a risada dela, sua voz, seu carinho, continuam muito vivos e me fazem falta. Mas não choro de tristeza nem de desespero. Porque acredito em João 11:25.
    Obrigada por dividir com a gente esses sentimentos, tão conhecidos de quem já perdeu alguém que ama; e obrigada por compartilhar esperança.
    Feliz sábado!

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